Ana Jorge inaugurou hoje as obras de requalificação da Escola Secundária Joaquim de Carvalho, na Figueira da Foz.
A ministra da Saúde presidiu à hoje, 29, à cerimónia que marcou uma nova etapa na história do antigo Liceu da Figueira da Foz. As obras projetaram “uma escola virada para o futuro”, enfatizou o diretor da Escola Secundária Joaquim de Carvalho, Carlos Santos. Mas com orgulho no seu passado, como realçou ainda aquele responsável.
Por sua vez, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, destacou que a remodelação permite à Joaquim de Carvalho “ombrear com as melhores escolas do país e até da Europa”.
Ana Jorge aludiu à mudança de paradigma: “agora não é passar pela escola, é estar na escola”. A ministra sublinhou ainda o investimento que o Governo socialista vem fazendo na modernização do parque escolar.
O Governo inaugurou hoje obras em 21 escolas secundárias de todo o país, no dia em que a empresa pública Parque Escolar lançou a quarta fase do programa de modernização dos estabelecimentos de ensino. Ao todo, foram intervencionadas 75 escolas, outras 41 encontram-se em obras e cinco em fase projeto ou concurso.
Foram investidos 1.303 milhões de euros. Destes, 829 foram aplicados em 2010. A quarta fase do programa abrange 90 escolas do Ensino Secundário. Quando a Parque Escolar concluir a sua missão, deixa a sua marca em 370 escolas daquele nível de ensino.
A Escola Secundária Joaquim de Carvalho é frequentada por 990 alunos. As obras começaram em junho de 2009 e foram concluídas com um mês de atraso e com uma derrapagem orçamental de cerca de três por cento. Custaram mais de 13 milhões de Euros.
Na quarta fase do citado programa governamental serão modernizadas as outras duas escolas secundárias da Figueira da Foz- Bernardino Machado e a Cristina Torres.
João Ataíde ressalvou ainda que o estabelecimento de ensino caracteriza-se pela “qualidade pedagógica” e pelo “desempenho dos alunos”.
Para Maria Manuel Ataíde, presidente da associação de pais, as obras “marcam uma nova era e devem criar novas mentalidades”. “É uma escola que faz sentir orgulho aos alunos e aos professores. Espero que seja, também, uma escola virada para a comunidade”, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Pelo seu lado, Francisco Cruz, presidente da associação de estudantes, acentuou: “os alunos são unânimes em dizer que não podíamos ter uma escolha melhor. Sentimo-nos privilegiados por termos esta escola”.
Carlos Monteiro, vice-presidente da Câmara da Figueira e antigo diretor da Escola Secundária Joaquim de Carvalho – as obras iniciaram-se na sua direção – , também não perdeu a inauguração. “Sinto-me contente pelos resultados das obras e satisfeito porque a Cristina Torre e a Bernardino Machado também vão ser intervencionadas”, exultou.
Com 3.º Ciclo do Ensino Básico incluído, a Escola Secundária Joaquim de Carvalho é frequentada por cerca de um milhar de alunos e 120 professores. Foi fundada em 1932, como Liceu Municipal da Figueira da Foz. O contrato de autonomia celebrado em 2007 com o Ministério da Educação abriu as portas à sua modernização.
Participaram ainda na inauguração o governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, a diretora adjunta da Direção Regional de Educação do Centro, Céu Beirão, e o presidente do conselho-geral da escola, Rui Sousa.