Em declarações aos jornalistas, Miguel Amaral, qeu ajudou a recuperar o Rally de Fim de Ano da Figueira da Foz, criticou a organização deste ano.
Nomeadamente, a deslocalização da prova de perícia, realizada sábado, da avenida 25 de abril para o parque das gaivotas.
“Milhares de pessoas assistiam à prova na avenida, a principal atracão do rally”, lembra, defendendo que “a organização devia ter sido inflexível com a câmara, porque há situações que não são negociáveis”, atirou aquele sócio-fundador do CAAFF.
“Custa-me constatar que a prova está a ser desvirtualizada”, dissera antes Miguel Amaral, criticando ainda a “falta de segurança” na prova de regularidade: o troço da avenida 25 de abril onde se realizou o rally não foi fechado ao trânsito.
E em Soure, onde os pilotos almoçaram, a logística não terá sido a melhor, segundo afiançou. Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente do CAAFF, Abílio Gonçalves, respondeu-lhe assim: “não é essa a opinião da organização nem dos participantes”.
Jorge Veríssimo, António Castanheira e Miguel Amaral recuperaram o Rally Fim de Ano da Figueira da Foz, em 2006. Regressou com o apoio do Clube de Automóveis Antigos da Figueira da Foz (CAAFF), que desde então organiza o evento.
A prova já não se realizava desde 1982, edição especial integrada nas comemorações do centenário da cidade. Foi para a estrada pela primeira vez em 1962 e continuou até meados da década seguinte. Só podem participar carros fabricados até 1982.