Foto Jot'Alves

As novas alas deixaram espaço livre para a ampliação de outros serviços do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF). “Vamos aproveitar as áreas que ficaram vagas para redimensionar o hospital”, adianta o presidente do conselho de administração, Sousa Alves. A prioridade deverá ser dada à mudança da Cirurgia de Ambulatório para as antigas instalações das Urgências.

O edifício principal tem cerca de 50 anos, antiguidade que consome elevadas somas de dinheiro na conservação. Por seu lado, a falta de eficiência energética inerente à idade absorve parte significativa do orçamento. Do plano de intenções da administração do HDFF faz aliás parte a substituição da nafta por gás natural. No entanto, essa mudança vai ter de esperar por uma melhor saúde financeira, já que a unidade hospitalar enferma do mesmo mal dos demais hospitais públicos portugueses.

Cortes. A redução em cinco por cento nos gastos com pessoal, decretada pela tutela, põe em causa novas contratações. “Estamos a tentar não contratar pessoal”, confirma Sousa Alves, que apenas deverá ter meios financeiros para adquirir serviços de alguns, poucos, enfermeiros.