Futuro só em ferrovia

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Foto Gonçalo Manuel Martins

O líder parlamentar do Bloco de Esquerda mostrou-se ontem satisfeito com a unanimidade conseguida pelo projeto de resolução subscrito pelos seu partido. José Manuel Pureza considera que a unanimidade conseguida é um claro “voto de censura ao Governo e aos governos que o antecederam”. Na sua opinião, e depois de aprovada a continuidade das obras em 2011, o Governo “fica a com a noção clara de que está isolado nesta questão”. “A própria orientação da bancada socialista é de crítica ao Governo”, disse.

A deputada Rita Rato lamentou que as outras bancadas não tivessem apoiado a proposta do PCP. Mesmo assim, considerou que as propostas aprovadas são um claro “cartão vermelho” ao Governo, realçando a importância que teve em todo este processo a população dos três concelhos.

O socialista Horácio Antunes salientou o consenso obtido entre todas as bancadas para “a continuidade do Metro Mondego em ferrovia”. “Todos os partidos sentiram a necessidade de reforçar esta decisão junto do Governo”, disse, reforçando a importância que teve a aprovação dos projetos de resolução “de acordo com a vontade das populações”.

A importância do movimento popular foi realçadopor Maria do Rosário Águas. A deputada do PSD disse que a unanimidade conseguida em torno do projeto irá ter um peso decisivo junto da comissão de investimentos público, a qual se sentirá “pressionada e sensibilizada para a continuação da obra”.

O médico Serpa Oliva, do CDS-PP, afirmou que a mais bonita lição “disto tudo foi o consenso” conseguido em torno do Metro. Mas lembrou que a questão não pode parar por aqui. “Temos de continuar a pressão”, disse, reforçando a importância dada à proposta popular que continha a constituição da autoridade intermunicipal “para que a sociedade não caia num poço sem fundo como é a Refer”.

Refira-se que as obras do Metro Mondego foram suspensas devido a constrangimentos financeiros resultantes da aprovação do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) III.

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