Código Contributivo prejudica jovens, diz Paulo Portas

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O líder do CDS, Paulo Portas, disse que os jovens trabalhadores a recibo verde são dos mais prejudicados pelo Código Contributivo, o que motiva uma petição nacional que o partido vai promover contra as novas regras.

“De que é que vale trabalhar num país onde um jovem que começa a sua vida laboral é sacrificado por impostos, contribuições e taxas que já não são imposto, são confisco”, afirmou o presidente do CDS, em Coimbra.

Segundo Paulo Portas, “um jovem que esteja a recibo verde, como tantos milhares estão, e que ganhe cerca de mil euros, pagava de contribuições cerca de 159 euros”, mas este mês “passa a pagar 237 euros e para o ano cerca de 290 euros”.

“Onde é que fica a mobilidade social, ou seja, o direito de um jovem, pelo seu trabalho e pelo seu mérito, subir legitimamente na vida?”, perguntou.

Paulo Portas falava aos jornalistas, antes de participar numa reunião do conselho nacional da Juventude Popular (JP), que decorreu à porta fechada num hotel de Coimbra.

“A Juventude do partido tem crescido imenso, por isso é que hoje quero assinalar com eles uma questão que para nós é extremamente relevante”, afirmou, referindo-se à petição que o CDS e a JP vão promover em conjunto contra o Código Contributivo que entrou em vigor no dia 1 de janeiro.

O dirigente disse que existem outros “exemplos terríveis de aumento de contribuições já este mês”, que atingem, designadamente, empresas e mesmo instituições particulares de solidariedade social.

“Nós avisámos a tempo que este Código Contributivo era um erro, que ia gerar na economia portuguesa mais dificuldades nas empresas e mais desemprego. Portanto, o Estado passa a receber menos contribuições e vai ter que gastar mais em prestações sociais”, acrescentou.

Frisando que “o CDS foi o único partido que se opôs a este Código”, Paulo Portas defendeu que “quem o aprovou e quem o viabilizou que responda cara a cara aos jovens”.

“Como é que um jovem pode sonhar subir legitimamente na vida num Estado confiscatório como este?”, insistiu.

Portas escusou-se a falar hoje de outros assuntos da atualidade política, como as eleições presidenciais e o “caso BPN”.

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