Capas negras viram verdes

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Vêm aí mudanças nos hábitos dos estudantes. Não nos trajes… como até poderia parecer, mas sim na forma de lidar com o meio ambiente. A Associação Académica de Coimbra (AAC), que recentemente recebeu a certificação de qualidade pela norma ISO 9001, quis mais e pediu agora a certificação ambiental, segundo a norma ISO 14001.

O processo teve início em junho último, houve depois uma auditoria interna e a AAC recebeu agora a bandeira da certificação.

“Entendemos que é uma medida extremamente importante, porque devemos ser nós, os jovens, os primeiros a preocuparmo-nos. É um processo de melhoria contínua, que vai decorrer nos próximos três anos”, explicou o presidente da direção-geral (DG) da AAC, Miguel Portugal. A revolução verde, nalguns casos, até já tinha começado, com a certificação de gestão de qualidade, mas agora, todos os serviços passam, por exemplo, “a ser obrigados a fazer reciclagem, mas vamos passar a ter mais preocupações, por exemplo, com os transportes, entre outras coisas”, explicou o administrador da DG/AAC, Joel Oliveira.

Latada mais verde

Não é só no dia-a-dia da instituição que se vão sentir as mudanças. A festa de receção ao caloiro, por exemplo “já vai estar obrigada a atuar com estas normas”. Ainda não é o caso da Queima das Fita – cuja organização é feita por uma comissão independente – “mas eles também já estão a trabalhar no sentido de receberem certificação de qualidade”, adiantou Miguel Portugal. E as preocupações até se podem estender a outras áreas, como as campanhas eleitorais, por exemplo, onde o desperdício de papel e plástico é uma constante.

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