Foto Gonçalo Manuel Martins
O plano estratégico de Coimbra foi aprovado pela assembleia municipal da cidade sem qualquer voto contra e 13 abstenções, durante uma sessão extraordinária deste órgão.
Constituída por representantes de todas as formações políticas com assento naquele órgão autárquico, a criação da comissão não mereceu o voto favorável das bancadas da CDU e do BE, por estes partidos entenderem que deveria caber a cada formação um só representante, já que se trata de um órgão “meramente consultivo”.
CDU e BE integrarão, no entanto, a comissão com um eleito cada, como prevê a proposta aprovada, que consagra que a representação dos diversos partidos seja proporcional ao número de eleitos que possuem na assembleia municipal.
A afirmação da cidade como “centro de referência na saúde”, diferenciador de Coimbra no contexto internacional, como pólo de excelência na ciência, educação e investigação e como área metropolitana alternativa a Lisboa e Porto, enquanto espaço de fixação de pessoas e empresas, são os principais objetivos do plano.
Além do “desenvolvimento dos ativos na saúde” e da “densificação económica da região”, o documento, que deverá ser concretizado até 2018, também aposta na “revitalização de Coimbra como destino turístico” e na “redefinição urbana” da cidade.
É também em função desta perspetiva que Coimbra tem vindo a defender o projeto do MM, empreendimento “estruturante e fundamental” para a estratégia da cidade e região, sublinhou o presidente da câmara, João Paulo Barbosa de Melo, durante uma breve apresentação do documento.