Está a decorrer, desde as 10H00 de hoje (3), o colóquio “As Novas Leituras das Bibliotecas”, no Auditório Municipal da Figueira da Foz. Os trabalhos encerram pelas 17H00 e continuam novamente amanhã.
Em destaque está, essencialmente, o debate sobre o futuro dos livros e das bibliotecas tais como os conhecemos, em papel e em espaço físico. Na sessão de abertura, o diretor regional de Cultura do Centro, António Pedro Pita, realçou a importância das jornadas em “intervir reflexivamente, não só no modo de ler, mas também na análise do ler e do depois, sem esquecer a forma como as bibliotecas estão organizadas e os múltiplos modos de inserção social” destas.
O utilizador é a figura do futuro, lembrou, numa época em que “estamos a passar do período em que vigorava o estatuto clássico da formação, para um momento da utilização”. Contudo, ressalvou, é preciso “resistir ao fácil deslumbramento das novas tecnologias”.
Quanto ao espaço físico, Pedro Pita afirmou que a biblioteca ai9nda é um espaço fundamental e, “a evidência da sua utilidade, impõe-se às mudanças de ministério e mesmo de políticas”. Ou não tivesse a rede de bibliotecas públicas alcançado “uma rara unanimidade política”, afirmou.