A proposta de mapa de pessoal para 2011, ontem apresentada em reunião da Câmara Municipal de Coimbra, foi chumbada com os votos contra do PS, da CDU e do vereador do CDS/PP.
Luís Providência, em declaração de voto, responsabiliza o autor da proposta – o novo presidente da Câmara de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo –, por ter desrespeitado o entendimento inicial, discutido na reunião de 3 de dezembro último.
O documento de Providência lamenta, depois, que, enquanto vereador, não tenha tido acesso à nova proposta, “o que contradiz pressupostos essenciais de uma normal comunicação face aos trabalhos preparatórios desenvolvidos”.
Depois, o vereador do CDS dá a entender que a proposta ontem apresentada contempla uma distribuição desequilibrada do pessoal. Isto porque, no parágrafo final da declaração de voto, Providência recorda que a “atual conjuntura económica deveria impor a todos um esforço de redução de despesas de funcionamento do aparelho autárquico”. E remata, afirmando esperar “uma seleção fundamentada e que acautele a dotação de serviços em recursos humanos mínimos, cuja atividade é essencial para a população de Coimbra”.
Fica por esclarecer, então, em que setores houve mais cortes/acrescentos de pessoal. Mas, atendendo ao parágrafo final do texto de Luís Providência – vota contra por “manifesto interesse público” –, fica-se com a ideia de que a coisa não ficará por aqui.