P- O corte de 10 milhões de euros no orçamento que consequência tem nos pelouros do desporto e juventude?

R – Este orçamento coloca em perspetiva um orçamento de não crescimento na área do Desporto – as verbas para o Departamento descem quatro por cento –, garantindo um crescimento de 35 por cento na área da juventude, face a novos desafios que queremos assumir nesta área. Em causa ficarão, fundamentalmente, a construção de novas infraestruturas e a requalificação de outras já existentes, a otimização energética de piscinas e outros equipamentos, a promoção e realização de alguns eventos. Já na juventude ficamos em condições de avançar com iniciativas concertadas que temos vindo a planear, no sentido de criar um Observatório da Condição Juvenil e a Casa da Juventude, que deverá garantir condições para a instalação do Conselho Municipal de Juventude.

P- Que projetos ficarão a aguardar mais verbas?

R – Os projetos diferidos para 2012 e anos futuros são, por exemplo, a construção das ciclovias do Mondego e da Portela, o centro de Alto Rendimento Desportivo, Pista de Atletismo do Estádio Cidade de Coimbra, pistas de Bi-Cross e Motocrosse e o campo municipal de Golfe. Este orçamento integra 600 mil euros, destinados à construção do novo pavilhão resultante do protocolo com a PT, o que limita seriamente quaisquer novas medida