Instituição de utilidade pública, sem fins lucrativos, o CTCV – Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro foi criado em 1987 para o apoio técnico e a promoção tecnológica das indústrias nacionais da cerâmica, vidro e setores afins e complementares.
Possui autonomia técnica e financeira, dispõe de património próprio de caráter associativo, maioritariamente privado, constituído pelas associações industriais do setor, organismos dependentes do Ministério da Economia e empresas.
Neste momento, explica Alcântara Gonçalves, diretor geral do CTCV, “devido às competências que fomos adquirindo alargamos o nosso âmbito de intervenção, pelo que hoje os nossos clientes e as empresas que assistimos estão no setor da cerâmica e do vidro, mas também em muitos dos outros setores da atividade económica”.
No CTCV, que possui um quadro com 67 colaboradores, acrescenta, “a construção é entendida num sentido mais lato e no sentido do habitat”, sendo certo que nos 22 anos de atividade “fomos diferenciando as nossas atividades e, neste momento, temos na agenda um novo impulso em que implementaremos novas estruturas e novas valências no Coimbra iParque”. O Centro de Conhecimento em Materiais e Construção Sustentável (CCMCS), que criará no próximo ano 14 novos postos de trabalho, conta com a participação do Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro (o contrato foi assinado a 3 deste mês), “terá maior incidência nas atividades de aproveitamento da energia solar (desenvolvimento de sistemas solares térmicos e de sistemas fotovoltaicos) e “em todas as valências relacionadas com o teste, validação, ensaio e demonstração desses sistemas” – a cadeia de valor completa” e que, aliás, está presente no “próprio espaço e nos edifícios” projetados para o iParque; exemplares na sustentabilidade e em termos energéticos.
O “projeto âncora” do CCMCS (com uma área de 13.150 m2) inclui a participação nos projetos complementares do cluster habitat sustentável reconhecido pelo Estado “como uma das áreas de promoção empresarial na região Centro”.