Cem operários de Mangualde no desemprego

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Algumas dezenas de trabalhadoras concentraram-se hoje, quinta-feira, à entrada das Confeções Brioso, mostrando-se preocupadas com o seu futuro, depois de terem tido conhecimento da declaração de insolvência da fábrica.

De acordo com a Lusa, apesar de estarem de férias antecipadas, desde o dia 07 de dezembro, cerca de três dezenas de trabalhadoras reuniram-se junto à entrada da fábrica criada há 36 anos, onde foi afixado um edital onde se pode ler que “no dia 21 de dezembro, às 17H00, no Tribunal de Mangualde, foi proferida sentença de declaração de insolvência do devedor Brioso Confeções”.

Para a maioria das trabalhadoras no local, a notícia já não causou qualquer surpresa. “Há um ano que já se atrasavam nos ordenados. Já cá trabalho há 34 anos, quase desde o início, e nunca tinha sido assim”, lamentou uma funcionária, monstrando-se preocupada com o seu futuro, sem emprego aos 53 anos de idade.

A apreensão é partilhada por uma outra trabalhadora de 55 anos, que está na fábrica há 35 anos. “Não entendemos para onde foi tanto dinheiro, porque nunca faltou trabalho! O que vai ser de nós?”, questionou.

Os trabalhadores dizem que receberam apenas 200 euros do mês de novembro, faltando o resto do ordenado, o mês de dezembro e ainda os subsídios de férias e Natal. No local marcaram presença dirigentes da União de Sindicatos de Viseu e do Sindicato dos Têxteis, que explicaram às trabalhadoras como reivindicar os seus direitos.

No final, as funcionárias das Confeções Brioso reiteraram que vão “lutar para receber tudo a que têm direito”.

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