José Eduardo Simões não esteve presente na apresentação do novo técnico, por se encontrar de férias, nem falou ninguém da direção, mas, já fora do estádio, o vice-presidente Luís Godinho explicou a escolha: “A nossa preocupação foi ir buscar alguém que nos oferecesse garantias de dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo Domingos, continuado pelo André Villas Boas e pelo Jorge Costa”.
O homem forte das finanças da Académica garante que José Guilherme era alguém que o clube “já vinha acompanhando”, mas a sua entrada “precipitou-se um bocadinho, porque há duas semanas era impensável a saída do Jorge Costa”.
O contrato foi de meio ano mais um de opção, mas não por receio. “Tendo em conta a sua carreira académica, uma vez que isto foi um pouco inesperado, entendeu-se fazer o contrato de meio ano mais um de opção, mas, daqui a um mês até podemos estar a convidá-lo a renovar por mais uma ou duas épocas”.
A aposta foi na continuidade. “Não quisemos interromper este modelo de jogo”, disse o vice-presidente, que deixou uma convicção: “Achamos que temos o homem certo”.