Afluência em massa às urgências

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As crianças em idade escolar estão em casa durante quinze dias nesta quadra festiva. A maior parte está em férias de Natal, mas há também um grande número que não pode mesmo sair de casa por causa da febre e constipação. O mês de dezembro representou um aumento anormal de diagnósticos de gripe em quase todo o país. As crianças foram as primeiras vítimas, mas agora os pais também já foram contaminados, com consequências diretas nas faltas ao emprego por baixa médica. Tal como nos hospitais pediátricos de Lisboa e Porto, em Coimbra há uma afluência fora do normal às urgências. A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) considera que é uma situação normal para a época, mas o DIÁRIO AS BEIRAS apurou que o número de entradas na Urgência do Hospital Pediátrico de Coimbra entre 1 e 19 deste mês foi de 3.677, mais um milhar de registos do que em igual período do ano passado. Representa um aumento de 40 por cento em relação ao último mês de 2009. Um dado curioso, atendendo a que em 2009 se vivia um clima de medo da Gripe A.

Mário Carreira, coordenador da monitorização dos serviços de urgência da Direcção-Geral da Saúde “reconheceu a existência de um aumento de “infeções respiratórias, muitas vezes de origem viral” e decorrentes das baixas temperaturas, “mas não estamos em epidemia de gripe”.

Dado que não se regista nenhum fenómeno epidémico, as autoridades de saúde apelam aos pais para que não se dirijam às urgências hospitalares logo aos primeiros sintomas de gripe ou problemas respiratórios das crianças. Que antes liguem para a Linha Saúde 24. Assim, nos casos de menor gravidade, sempre se poupa a deslocação a um local onde o risco de contaminação aumenta.

Os conselhos dos médicos apontam para que se beba muitos líquidos, mas que não se tomem antibióticos porque “não atuam nas doenças virais”. Crianças e grávidas devem tomar paracetamol e não aspirina.

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