Viva a greve geral, viva a luta dos trabalhadores!

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Mais de 3 milhões de trabalhadores realizaram uma das mais importantes jornadas de luta desde o 25 de Abril. A Greve Geral convocada pela CGTP-IN foi uma poderosa resposta à brutal ofensiva do Governo PS e do PSD, apadrinhados pelo actual Presidente da República, que tem conduzido o país ao desastre nacional.

No dia 24 de Novembro fizeram greve os trabalhadores dos Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra contra os cortes nos salários.

Fizeram greve os trabalhadores dos CTT contra a privatização desta empresa pública, contra os cortes nos salários, pelo respeito e cumprimento do Acordo de Empresa.

Fizeram greve os ferroviários contra a privatização da CP, em resposta aos cortes nos salários.

Fizeram greve os professores na defesa da escola pública de qualidade, da estabilidade no emprego, contra o roubo nos salários.

Fizeram greve os trabalhadores dos Call-Centers da PT porque ganham 2€ à hora com contratos renovados mês a mês, sem “cheirar” os 5 milhões de dividendos da PT pela aquisição da Vivo.

Fizeram greve os trabalhadores dos portos que fecharam o porto marítimo da Figueira da Foz e grande parte dos portos de pesca.

Fizeram greve os enfermeiros, médicos e funcionários dos Hospitais de Coimbra contra a precariedade pela estabilidade no emprego e na vida.

Fizeram greve os trabalhadores da Administração Pública central e local com paragens totais e parciais que atingiram níveis históricos na recolha do lixo, encerramento de centenas de escolas, Politécnicos e Faculdades, departamentos públicos, finanças, tribunais.

Fizeram greve os trabalhadores das grandes superfícies, por melhores salários pelo direito ao dia de descanso semanal, pelo direito à conciliação entre a vida profissional e familiar.

Fizeram greve os trabalhadores das cantinas e refeitórios contra o roubo nos salários e horários de trabalho de 12h.

Muitos trabalhadores, num acto de grande coragem, fizeram greve sob a pressão e chantagem, sob a ladainha da “inutilidade da luta”, da pressão económica dirigida sobretudo a trabalhadores com vínculo precário com a ameaça de despedimento e de perda de prémios e subsídios. Fizeram greve porque sabem que a luta é o único caminho para exigir uma vida melhor.

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