A Refer vai suspender as empreitadas em curso no Ramal da Lousã. A notícia foi dada, através de carta, pela empresa aos dois empreiteiros responsáveis pela obra. No ofício a que o DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso, a empresa refere que vai suprimir as intervenções referentes às especialidades de via-férrea e catenária previstas para a empreitada de reabilitação das infraestruturas no troço Alto de S. João/Miranda do Corvo e que envolviam um montante de 6.734.169,90 de euros, e para o troço Miranda do Corvo/Serpins, num investimento de 6.536.635,58 de euros.
A Refer justifica a supressão dos trabalhos em curso com o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) aprovado pelo Governo que – salienta – “estabeleceu limites ao endividamento por parte das empresas do Setor Empresarial do Estado, o que inevitavelmente determina a necessidade de ajustamentos nos investimentos anteriormente programados”.
Recorde-se que em outubro, Álvaro Maia Seco apresentou a sua demissão do cargo de presidente da Metro Mondego, na sequência da sua extinção e integração na Refer. Contactado ontem pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Álvaro Maia Seco disse não conhecer a decisão da Refer.
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