Mães da Lousã reclamam apoio a deficientes

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A determinação dos pais das crianças da Lousã que têm necessidades educativas especiais (nee) começa a abrir portas. O objetivo é que seja reposto o quadro de pessoal, nomeadamente no que diz respeito ao número de técnicos especializados para lidar com este tipo de alunos nas escolas.

A jogar em dois tabuleiros, os encarregados da educação conseguiram estabelecer, numa mesma semana passada, uma ponte para a Assembleia da República, através de uma reunião com o deputado do Bloco de Esquerda, José Miguel Beleza, e com o próprio Governo, num encontro em Lisboa com o adjunto da Secretária de Estada da Reabilitação.

O desinvestimento na educação especial em resultado de corte financeiros tem, no concelho da Lousã, “contornos específicos, dado o elevado número de alunos sinalizados e a retirada do financiamento do estado às auxiliares pedagógicas da ARCIL (Associação de Reabilitação dos Cidadãos Inadaptados), refere uma das mães, Maria da luz Nogueira.

Sem respostas imediatas, de Lisboa, o grupo de mães trouxe aquilo que consideraram “a abertura da Secretaria de Estado da Reabilitação para colaborar com a comissão ao longo do corrente ano lectivo a fim de haver lugar a um lançamento do próximo ano escolar em tempo e condições idênticas para todos os alunos”.

Quanto ao encontro com o deputado do BE eleito por Coimbra, resultou, como o próprio garantiu, num compromisso para a “criação de condições políticas e financeiras para assegurar a sua continuidade, lamentando a lógica cega de poupança, que corta no investimento das funções sociais do Estado”.

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