O Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) encerrou os festejos dos seus 75 anos celebrando a memória dos mais antigos sócios, mas projetando um presente e um futuro que se prevê de mais lutas. Um misto de recordações, onde foram lembrados todos os antigos presidentes, mas também de promessas, com os presidentes dos sindicatos dos bancários do Sul e Ilhas e do Norte a passarem uma mensagem de unidade.
Sala cheia no Hotel D. Inês, em Coimbra, que teve direito à presença do secretário-geral da UGT, João Proença, e do secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques.
Delmiro Carreira, do Sindicato dos Bancários do Norte, lembrou que “o futuro, tal como o passado, só pode ser bem sucedido se, tal como no 25 de Abril, ninguém hesitar no caminho a percorrer”. A alusão ao 25 de Abril não era despropositada, já que, a primeira homenagem foi para Natércia Maia, viúva de Salgueiro Maia, general de Abril.
João Proença deixou uma mensagem de congratulação para os bancários do Centro, porque “podem orgulhar-se do seu sindicato”, tendo apelado à participação na greve geral de quarta-feira.
O presidente do SBC, Carlos Silva, disse que “há sindicatos que não fazem mais do que vender serviços de saúde, mas nós não nos afastamos da génese do sindicalismo”, garantindo que o SBC estará “na linha da frente da greve geral do próximo dia 24”.
Pedro Marques preferiu destacar “a grande vitória para os bancários que foi a integração no regime geral da segurança social, que muito se deveu aos sindicatos. Ironicamente, o tempo de luta é também o momento da maior conquista para os bancários”.