Saúde, educação e acessibilidades são desejos concedidos em Pereira

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Há 19 anos, Pereira viu reelevado o seu estatuto a vila. Ontem, uma sessão solene recordou e assinalou a efeméride na freguesia que esteve em festa durante três dias. Discursando para a população mas, especialmente, para o presidente da Câmara de Montemor-o-Velho, Luís Leal, o presidente da junta José Rasteiro não apagou as velas mas pediu desejos. Intervenções e melhorias a nível da saúde e acessibilidades são as necessidades mais prementes.

Dizem que os desejos não podem ser revelados, correndo o risco de não se virem a concretizar. Porém, esta pareceu ser a exceção à regra. Luís Leal garantiu que, mesmo com os tempos de contenção financeira que se avizinham, vai continuar a haver dinheiro para obra. Distinguindo o que “é essencial do que é acessório”, os cortes orçamentais no concelho de Montemor vão fazer-se sentir nas transferências para fins não primordiais, como é o caso dos apoios a algumas festividades e comemorações.

No que diz respeito às acessibilidades, o autarca afiançou que as obras já adjudicadas e para as quais já abriu concurso, vão ser levadas até ao final do caminho. Quanto à saúde, a solução para os problemas da população, a nível da falta de médicos e da mobilidade, poderá passar pela construção de uma Unidade de Saúde Familiar, com serviço permanente assegurado.

Já no campo da educação, a área onde aquela freguesia pode “respirar com algum alívio”, segundo José Rasteiro, Luís Leal foi perentório. “A escola necessita com urgência de ser completada, desde a pré-primária até ao 9. º ano, no mínimo”, afirmou. Em causa está, por exemplo, o pavilhão que não possui as condições necessárias ao fomento da prática desportiva.

No final da sessão, onde participaram, para além dos presidentes de junta e de câmara, o assessor do governador civil de Coimbra, António Sérgio, o presidente da Assembleia de Freguesia, Álvaro Caetano e os vereadores Emílio Torrão e Alexandra Ferreiro, ficaram as promessas de cumprimento dos desejos. “Os próximos anos não devem ser considerados difíceis para o que é essencial”, afirmou Luís Leal, “e o que o presidente (da junta) pediu acho que é essencial, por isso não lhe posso dizer que não”.

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