Moradores de Coselhas temem novas inundações

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O presidente da junta de freguesia de Santa Cruz, Pinto dos Santos, deu o alerta na última Assembleia Municipal.

Moradores da Estrada de Coselhas estão preocupados com as consequências da limpeza da encosta nas traseiras das casas. Parte da vegetação servia de tampão às águas pluviais que desciam a encosta, levando a que a sua entrada no coletor fosse feita de forma moderada.

Mesmo assim, e como o DIÁRIO AS BEIRAS constatou no local, o matagal, agora amontoado num terreno da Misericórdia de Coimbra, não evitou, nos últimos anos, que o forte caudal da água galgasse muros e inundasse varandas e garagens. “Estamos a falar de toda a água que escorre da encosta do cemitério e que quando chove parece um rio”, diz o autarca.

O mesmo rio que agora, sem qualquer “travão” pelo caminho, pode chegar mais rapidamente à zona dos prédios, “acompanhado de lama e entulho”. A consequência direta é o entupimento da entrada de água no coletor.

Manuel Silva Borges, em nome dos lotes 13 e 14, reconhece que, quando chove, “treme de medo”, já que a qualquer momento a água e lama podem galgar o muro de suporte e causar estragos elevados. E o pior é que a largura da manilha das águas pluviais é estreita demais. “Estamos a falar de uma manilha de 20. Não dá para quase nada”, disse. A solução, segundo Pinto dos Santos, seria colocar “meias canas” (manilhas cortadas ao meio) para ajudar a canalizar as águas que escorrem.

A proteção civil já tem conhecimento. Segundo Serra Constantino, vai estar atenta nos dias em que a chuva cair com intensidade. O diretor já solicitou às Águas de Coimbra construção de um coletor de maiores dimensões para acolher a água que desce da traseira do cemitério. Para já, foram colocadas pedras que ajudarão “a minimizar a velocidade da queda de água para o coletor”. Espera-se que também as pedras não rebolem…

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