Arménio Rasteiro, uma das glórias do U. Coimbra, faleceu na madrugada de sábado, vítima de doença prolongada.
O titular da baliza unionista, que garantiu o título de campeã nacional de futebol da 3.ª Divisão, em 1981, integrou os quadros dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento de Coimbra, atualmente empresa Águas de Coimbra.
A equipa comandada por um dos técnicos talismã do clube, o argentino Callichio, escreveu uma das páginas de ouro do emblema da Cruz de Santiago, arrastando os “Vai Tudo!” pelo país fora. Pratas, Paredes, Pereira, Salvador, Seabra, Machado, Hermogenes, Moinhos, Mansilha, Cavaleiro, Toninho, Jorge Oliveira, Damião, Alexandre, José Carlos e Sanô integraram a galeria de notáveis de que faziam parte, ainda, o malogrado Arménio e os guarda-redes Serrão e Castanho. O massagista Teixeira é outra das referências da equipa.
Quem com ele privou no balneário, recorda a boa disposição, as brincadeiras “sem fim”, a amizade e a entrega nos treinos e nos jogos.
A alcunha que os mais chegados recordam ainda hoje – “o Gago” – nunca beliscou os relacionamentos de um guarda-redes de mão-cheia, que se agigantava entre os postes, moralizando a equipa nos momentos mais difíceis. A simplicidade e a humildade serviram de inspiração a várias gerações de futebolistas formados no União de Coimbra. O sorriso maroto, após cada defesa impossível, ficam, para sempre, como imagem de marca de Arménio Rasteiro.
O funeral de Arménio Rasteiro realizou-se ontem à tarde em Granja do Ulmeiro. O DIÁRIO AS BEIRAS apresenta sentidas condolências à família.
5 Comments