Emídio Mendes deu 4.000 euros a Vilar

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O antigo vereador socialista confirmou ontem em tribunal que, depois das autárquicas de 2005, recebeu entre “três e quatro mil euros” de Emídio Mendes. A verba foi-lhe entregue pelo empresário do empreendimento “Jardins do Mondego” e serviu para ajudar a liquidar a livrança de 100.000 euros feita numa instituição bancária por Victor Baptista e que tinha como único objetivo o pagamento de dívidas resultantes da campanha eleitoral.

Como explicou em tribunal, Luís Vilar tinha obtido junto do empresário uma garantia de que este iria ajudar a pagar a verba pedida pelo atual líder distrital, mas após “não mais do que uma dúzia de contatos” feitos junto de Emídio Mendes apenas conseguiu obter deste a verba já referida. O resto, garantiu, “alguém terá pago”.

Na sessão de ontem, grande parte da manhã foi usada para ouvir as escutas telefónicas. Do registo assinale-se a audição de muitas conversas relativas à questão da Associação Cognitária de S. Jorge de Milreu e a necessidade de aprovação do Plano de Pormenor para aquela zona na câmara de Coimbra. Uma proposta aprovada pelo executivo com o voto favorável de Vilar, já que como disse Fernanda Maçãs, “não invocou impedimento” para o fazer. Refira-se que, pouco tempo depois, Luís Vilar – já na altura associado da instituição – foi eleito para seu presidente. “Ninguém suscitou qualquer questão relativamente a este assunto”, disse a antiga vereadora. O arguido frisou: “a deliberação não foi ilícita, já que ninguém suscitou qualquer tipo de questões sobre a decisão tomada pela maioria dos vereadores”.

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