Éderzito é nome. Não é diminutivo. Ao contrário, para simplificar, os amigos começaram a chamar-lhe apenas Éder. Gosta que lhe chamem Éderzito, mas já não é um menino.
Pelo contrário. A aposta da Académica de Domingos, na altura, foi vista, por alguns, com desconfiança, com espectativa por outros, e veio mesmo a revelar-se num tiro certeiro.
O resultado foi a estreia, esta terça-feira, pela seleção sub-23, frente à Irlanda do Norte. “Foi, acima de tudo, o concretizar de um grande objetivo que tinha na minha carreira. Foi também um enorme orgulho e estou muito feliz”, revela o jovem ao DIÁRIO AS BEIRAS.
O tempo em que jogava no Adémia já lá vai. “Quando estava no Adémia, tinha os meus ídolos e claro que gostava de, um dia, poder ser jogador de futebol profissional… e felizmente isso acabou por acontecer”, confessa Éder.
Agora, mais um passo dado na carreira. “Surgiu esta oportunidade e espero que surjam outras também. Vou trabalhar com esse intuito”, garante.
Éder entrou em campo na 2.ª parte do encontro, quando o marcador ainda estava em branco. No momento de entrar, o jovem da Académica substituiu Nuno Coelho, seu companheiro na Briosa. “Foi importante ter um colega de equipa, que conhece os cantos à casa, a meu lado e ajudou-me bastante, sem dúvida. Para além de ser um grande jogador, é também um grande amigo”, disse ainda Éder.
É um dos mais claros casos de sucesso da cantera da Académica e Éder acredita que nada é por acaso. “Penso que é um privilégio para a Académica ter muitos jogadores nas seleções jovens e isso também reflete o bom trabalho que tem vindo a ser desenvolvido”.
Éder e Coelho já treinaram
Os dois sub-23 foram as novidades no treino de ontem da Briosa. Ainda assim, Nuno Coelho continua o plano de gestão de esforço e Éder apenas fez corrida.
Orlando, com um traumatismo no joelho direito e Sissoko, com a mesma lesão, mas na perna contrária, são os únicos indisponíveis. No entanto, todo o plantel deve estar apto para o jogo da Taça, em Cesar, no domingo.