CRAS candidata-se a fundos comunitários

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O Centro Recreativo e Atlético Santamarense (CRAS), em Santo Amaro da Boiça, Maiorca, está a elaborar um projeto para a concretização de obras na sua sede. O presidente da coletividade que este mês comemora 32 anos de existência, adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que o projeto está já na fase final e inclui intervenções no telhado e no salão de festas.

O intuito, disse José Cação, é melhorar as condições da “sala de visitas” do CRAS, para receber mais condignamente iniciativas e convidados. Quando o projeto estiver concluído, a coletividade vai apresentar uma candidatura a financiamento à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). José Cação adiantou que as intervenções deverão custar cerca de 35 mil euros dos quais, espera, 70 por cento sejam financiados pela CCDRC.

Com cerca de 500 associados, o CRAS perdeu, há dois anos, uma das suas “pedras basilares”: a secção de atletismo. “A relíquia”, como define o presidente, não teve, porém, pernas para continuar a andar. A escassez de atletas locais e as dificuldades das entidades concelhias em comparticiparem a modalidade, ditaram o fim da secção.

Contudo, o CRAS mantém em funcionamento uma orquestra, com 25 elementos, e dá também formação musical a cerca de uma dúzia de alunos. Trabalha igualmente em parceria com o grupo de música popular “Fura, Fura!”. 

Exposição encerra comemorações 

José Cação dirige a coletividade desde janeiro. Há duas décadas, foi também ele que esteve à frente dos destinos do CRAS. Mas os tempos são outros. “Naqueles anos, tínhamos facilidade em fazer eventos que chamavam pessoas de todo o lado e em ganhar dinheiro”, recorda.

No entanto, os olhos devem estar postos no futuro e manter a casa aberta é o mais importante. “Vamos continuar a trabalhar em prol do associativismo”, afiança, “e para que o CRAS continue a dignificar o nome da freguesia e do concelho”.

As comemorações do aniversário arrancaram no início do mês, e já passaram por Santo Amaro da Boiça eventos como o “II Folk na Boiça” ou a “III Mostra de Curtas”. A exposição “Gentes da Nossa Terra” vai fazer a população retirar do baú as mais variadas antiguidades, numa mostra de história da aldeia e da freguesia. Está patente de 30 deste mês a 1 de novembro, quando encerram as festividades.

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