Apertar mais em 2011 é difícil

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Na rua, o tema de conversa é quase sempre o mesmo. Esgotada a temática do futebol do último fim-de-semana, já que os três “grandes” e a Académica venceram, a questão passa agora para o Orçamento de Estado. Muitos, concerteza, não têm conhecimentos económicos para detaber esta temática a fundo, mas o que é certo é que todos reconhecem que em 2011 “o dinheiro na carteira vai ser menor”.

O assunto é tão transversal que, em plenos bancos na Rua Visconde da Luz, há reformados que não escondem a sua insatisfação por Sócrates “estar a ir ao meu bolso”. Ao seu lado, o companheiro de jornada acena afirmativamente com a cabeça, lembrando que “quem votou nele é que deveria sentir no bolso estas medidas”.

Já perto da Praça 8 de Maio, os protagonistas são mais novos. Mas as queixas mantém-se. Ou até são piores. De um lado, um pai que a partir do próximo mês vai perder o abono de família. E, daqui a dois meses, 3,5 por cento do ordenado. “Não contribui para o défice e vou ter de o pagar”, referiu, em tom crítico. Ao lado, o amigo concorda com a tirada, defendendo que a crise deveria ser paga “por quem a fez, ou seja, os políticos”. E, de seguida, vai mais longe: “deviam era poupar na compra de carros, viagens ou nos ordenados dos gestores públicos”.

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