Pavilhão do Caras Direitas em hasta pública sem propostas

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Realizou-se ontem, no Tribunal da Figueira da Foz, a sessão de abertura de propostas para aquisição do pavilhão do Grupo Caras Direitas. Porém, a alienação não foi bem sucedida, por falta de interessados. Recorde-se que a base de licitação era de 600 mil euros e a melhor oferta não podia descer abaixo dos 75 por cento deste valor.

Assim, o processo de execução judicial da dívida – mais de 250 mil euros – do Grupo Caras Direitas ao construtor que recuperou o palco da sala de espectáculos passou ao “plano B”. Ou seja, o executor vai tentar alienar o equipamento desportivo penhorado através de negociações directas com os potenciais interessados. Por seu turno, a direcção do Caras Direitas tem uma derradeira oportunidade para tentar evitar a venda de património nas referidas circunstâncias.

“Podemos resolver esta questão em qualquer altura, desde que arranjemos dinheiro para pagar a dívida”, declarou o presidente, José Gaspar, ao DIÁRIO AS BEIRAS. No entanto, nos últimos seis anos falharam todas as tentativas de evitar a execução judicial. “Mas sem a sala de espectáculos a funcionar, o “Caras” já estaria fechado”. É assim que o dirigente justifica a premência das obras que conduziram a associação àquela situação.

O palco ardeu em Dezembro de 2003 e foi recuperado no ano seguinte. Entretanto, o Caras Direitas pagou tranches da dívida, mas, no último ano, a construtora exerceu uma forte pressão junto da colectividade de Buarcos. Vendo-se na impossibilidade de cobrar o montante em falta, o credor recorreu à justiça. Para José Gaspar, porém, “a vida da associação não acaba aqui: com ou sem pavilhão, vai continuar a ter futuro”. Num futuro próximo, arrancam os programas sociais da Instituição Particular de Solidariedade Social do Grupo Caras Direitas. Entretanto, os sócios reúnem-se em assembleia-geral extraordinária no próximo dia 14, tendo a execução da dívida como ponto único.

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