Foto Carlos Jorge Monteiro

Os novos órgãos sociais da Associação Integrar tomaram ontem posse. Depois de um acto eleitoral rápido – só havia uma lista a sufrágio –, 26 dos 263 sócios da instituição aprovaram o nome de Jorge Alves para mais um mandato à frente da associação.

O reeleito presidente da direcção salientou, no discurso de posse, a renovação de 60 por cento dos elementos que compõem os novos órgãos sociais. Uma das imposições que colocou na altura em que foi “pressionado” para continuar à frente da associação. A outra era a continuação de Paulino Martins na vice-presidência da direcção.

Dos novos nomes que integram os órgãos sociais, saliente-se Pedro Vaz Serra para presidente da Mesa da Assembleia-Geral e Joaquim Costa no Conselho Fiscal, entre outros.

Jorge Alves referiu que a nova direcção não terá vida facilitada, já que a vida das Instituições Particulares de Solidariedade Social têm cada vez mais “vida difícil”. “Estamos a ser tratados, ao nível fiscal, como se de uma empresa se tratasse”, afirmou. O dirigente aproveitou a ocasião para se queixar dos débitos das entidades públicas para com a Associação Integrar. O valor em falta chegou a atingir os 200 mil euros e com um prazo de pagamento que rondava um ano. Um dos exemplos dado foi a candidatura da Integrar no âmbito do Programa Escolhas. Apesar de já ter acabado há um ano, o Estado ainda não pagou os cerca de sete mil euros em falta. “Estamos na luta, apesar de não ser fácil”, garantiu Jorge Alves.