Entrevista: Victor Baptista

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Foto de Luís Carregã

 

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Por que se recandidata à Distrital do PS?

Recandidato-me por questões de índole nacional e distrital. (…) É minha convicção que haverá eleições legislativas antecipadas, no decurso do ano de 2012 ou finais de 2011, e eu posso dar um contributo para os desafios eleitorais que o partido vai enfrentar.

De que forma?

Da mesma forma que a Federação contribuiu para os resultados eleitorais anteriores.

Se ganhar a Distrital, é candidato a deputado, liderando a lista?

É evidente que quero voltar a ser deputado. Para quem tem exercido cargos de âmbito político e é um rosto visível do PS a nível nacional, não vejo razão para não liderar a lista. Se não for cabeça de lista, não aceitarei um nome qualquer para a liderar.

Havendo eleições legis-lativas antecipadas, acha que José Sócrates é um bom candidato?

É. Serei solidário e estarei ao seu lado. Quanto a candidatura a secretário-geral do PS – e ela virá a confirmar-se a breve prazo –, não deixarei de o apoiar.

Na reclamação que fez sobre as fichas de novos militantes, o Conselho de Jurisdição e o Secretariado nacionais deram razão a André Figueiredo…

Se não tivesse a certeza da minha razão, não teria apresentado recurso no Tribunal Constitucional. Aproveito para esclarecer que não me quero desgastar com essa questão e, por isso, entreguei o processo a um advogado. Mas já ganhei uma parte: os militantes que eram da JS e inscreveram-se no PS – mais de 50 – já podem votar, e não faziam parte dos cadernos eleitorais. Mas também não percebo como é que 10 ficaram de fora.

Vários militantes queixam-se de estar a sofrer fortes pressões da parte dos dois candidatos à Distrital. Que tipo de pressões anda a fazer?

Eu?! Eu não faço pressões a ninguém. Aquilo que posso dizer é que estou a fazer sessões com forte elevação e grande sentido de responsabilidade. Não personalizo os meus debates e tenho sido elogiado por isso.

Como e por quem foi envolvido no processo judicial de Luís Vilar?

Não tenho nada a ver com isso. Luís Vilar entregou um cheque dele ao mandatário financeiro da minha candidatura à Câmara de Coimbra, que emitiu o respetivo recibo. O Luís Vilar é quem deve explicar quem lhe deu o dinheiro. Mas quero dizer que o sr. Emídio Mendes – se realmente foi ele quem fez o donativo – podia ter dado o dinheiro diretamente à candidatura, porque seria absolutamente legal.

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