Demolições na Baixa já podem avançar

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O presidente da Sociedade Metro Mondego (SMM) mostrou-se ontem agastado pela empresa ter “gasto dinheiro” em prédios para os manter de pé e para depois “os mandar abaixo”. Álvaro Maia Seco lamentou mesmo que tenha demorado tanto tempo a resposta da Agência Portuguesa do Ambiente ao pedido formulado pela empresa para realizar demolições em alguns prédios da Baixa.

Um dos exemplos citados foi o edifício, junto à Avenida Fernão de Magalhães, que até meados da actual década foi usado como oficina automóvel. O responsável recordou que a sociedade foi obrigada a pagar a equipas de arqueologia para efectuarem o estudo do mesmo. Um imóvel de “discutível qualidade arquitectónica”, como referiu Álvaro Maia Seco, e cujos resultados acabaram por ser o que a SMM já esperava: “total ausência de vestígios arqueológicos”. “A Avenida Fernão de Magalhães teria ficado mais limpa, ao nível urbanístico, se o edifício já tivesse sido demolido há mais tempo”, garantiu.

O presidente da SMM mostrou-se ainda descontente por o principal condicionalismo imposto pela agência ter a ver com a utilização da futura via rodoviária, a criar no âmbito do canal de ligação da Linha do Hospital. A câmara e a Metro defendem que os três metros de largura poderiam ser usados para a circulação normal dos veículos no sentido ascendente (entre o Bota Abaixo e a Olímpio Nicolau Rui Fernandes). Já a Rua da Sofia teria apenas um sentido de tráfego devido ao aumento dos passeios.

Duas decisões que a agência “não aceitou”, permitindo apenas que o futuro canal seja apenas usado para trânsito de emergência e carga e descarga. A solução passa por um pedido de alteração da Declaração de Impacte Ambiental ou a aceitação da decisão da agência e que obrigará a uma pequena alteração do projecto já aprovado, quer pela SMM, quer pela Câmara Municipal de Coimbra.

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