Todavia, como existe apenas um no serviço, só é possível tratar um único doente por semana com este processo, número que duplicará em breve, com a aquisição de um segundo anel, garantiu a diretora de serviço, Paula Alves.
Ana Jorge constatou que “o IPO de Coimbra foi o primeiro a conseguir juntar uma série de requisitos que permitiu desenvolver esta área”, acrescentando que “não temos que fazer tudo em Lisboa”. A ministra explicou que “a radiocirurgia é uma área muito complexa que exige uma grande concentração de recursos técnicos e humanos”.
Paula Alves disse que “só foi possível atingir este patamar porque se criaram condições para obter estes equipamentos, que são onerosos, e reunir uma equipa de especialistas de neurocirurgia, neuroradiologia, radioterapia e física médica”.
A terapia exige uma “selecção crítica” dos doentes, mas a taxa de mortalidade tende para zero. Entretanto, foi assinado um protocolo entre os IPO de Coimbra e Lisboa para também tratar doentes desta região.