Rixa entre jovens com feridos no Bairro Novo

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O fenómeno não é novo, mas nem por isso deixa preocupar as autoridades e os pais dos jovens e adolescentes que frequentam a zona de bares do Bairro Novo. Raro é o fim-de-semana que não há cenas de pancadaria na rua, com recurso a soqueiras, bastões de basebol e armas brancas. No que vai deste Verão, foram já testemunhados diversos episódios de violência juvenil.

Em alguns deles foram utilizadas armas brancas, com consequências que obrigaram a assistência hospitalar, como foi o caso da madrugada de sexta para sábado. Os pretextos são diversos, mas os forasteiros de Coimbra têm direito a “bónus” por parte dos agressores. Falando ao DIÁRIO AS BEIRAS, o subcomissário Fernando Santos garante que não tem elementos que possam sustentar motivações bairristas.

“Ao fim-de-semana, à noite, o Bairro Novo fica cheio de jovens. Durante a madrugada, a irreverência da idade e o excesso de álcool levam a comportamentos de violência”, explica aquele responsável da PSP. São os jovens e adolescentes que levam vida e animação à noite daquela zona da cidade. Sobretudo no Verão. Mas também repetidas cenas de pancadaria. “O Bairro Novo não é um problema de ordem pública”, afiança contudo Fernando Santos.

Investigações em curso

O graduado da polícia atesta que “as situações pontuais de violência têm resposta imediata da PSP”. A acção do Corpo de Intervenção (ver caixa) está aliás concentrada naquele aglomerado urbano. De resto, em termos de presença policial, “o Bairro Novo é uma zona privilegiada da cidade da Figueira da Foz”, sublinha o subcomissário.

Contudo, como se vem constatando, os desordeiros – apoiados ou não por substâncias desinibidoras – não se deixam impressionar com o dispositivo de segurança. Alguns deles são, aliás, reincidentes e imputáveis. Mas como não são apanhados em flagrante delito e muitas das vítimas não apresentam queixa, acabam por escapar às malhas da justiça. O subcomissário afirma que não há gangs organizados. Reconhece, todavia, que “há jovens referenciados por diversas práticas criminais, e existem alguns aspectos comuns que estão a ser investigados pela Esquadra de Investigação Criminal”.

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