BASQUETEBOL AAC – Confesso que tomei alguma atenção, no início, aos desenvolvimentos, pela negativa, que se iam sucedendo. Demissões, cartas, reuniões acaloradas, sem que tal transpirasse, no seu pior, para a sociedade conimbricense. Calculei, mal, que tudo se iria resolver a contento dos atletas porque são eles a essência da Académica. Eu preferi não tomar conhecimento de algumas razões de tanto burburinho. O que fui sabendo foi pela comunicação social. Lamentavelmente! Eu nem teria de saber de nada! As motivações de uns teriam de ser diferentes das motivações de outros! Como resultado, uma enorme cadeia de disparates sem nenhum respeito pela Instituição que serviam. Terminologia inadequada, cartas mal escritas, explicações mal dadas, insultos gratuitos, enfim, um turbilhão de incoerências de parte a parte. Uma vergonha! No entanto, os telefonemas foram-se sucedendo, sempre com resultado inesperado para quem me ligava; não quero saber disso para nada! “Quem embrulhou que desembrulhe, quem se foi embora que faça boa viagem! No entanto, não consegui ficar totalmente indiferente aos acontecimentos. O respeito pelos atletas não foi salvaguardado e isso é o que mais me preocupa. Respeito esse que não existia já anteriormente, porque, não se pode mandar uma equipa de jovens de 16 anos para Vila Real e Viana do Castelo, sem acautelar, no mínimo, que levassem na bagagem pelo menos umas sandezinhas de fraqueza! Daí que, se a contestação se verificasse por estes e outros factos semelhantes eu ainda compreenderia. Parece-me que o que motivou a contestação são meros actos administrativos, que não desportivos, por troca de directores e directores técnicos, como se o “anterior ou o vindouro tivessem perfil para a coisa! Uns, os primeiros, queriam mater os privilégios; os outros, os segundos, desejavam manter a controleirice da coisa. Uns e outros erraram, porque percebem pouco de Académica e menos ainda de organização. Traduzindo a coisa por miúdos, como há pouco caroço, sacavam aos primeiros e davam menos ao segundo! Um bom acto de gestão administrativo, mas um mau acto de gestão desportivo. Tenho para mim que, a progressiva olivanização da Académica tenha tido um efeito contrário… ou não? Quando uns lafarúsios começam a aparecer, é sinal que há dinheiro! No dia 8 vamos ver como se resolve.
PS/COIMBRA – Os militantes do PS vão escolher em Outubro próximo quem será o Presidente da Federação para os próximos anos. A democracia vai funcionar, como sempre, sendo de respeitar a vontade de todos. A pugna eleitoral não começou da melhor maneira. Há coisas, porque de coisas se trata mercearia e muscambilhadas que os militantes não percebem, nem querem perceber. Mas percebem, isso sim, que, independentemente das motivações dos candidatos e dos seus apoiantes, a generalidade dos votantes do distrito podem começar a pensar que não vale a pena, no futuro, apoiar as políticas do PS. Há muito tempo que eu não via um espectáculo de, e, com tão má qualidade. Quando em tempos, há mesmo muito tempo, fui Secretário-Coordenador da Secção de Santo António dos Olivais, não aceitámos a inscrição de novos militantes, sem que para tanto tivessem a aprovação dos órgãos eleitos. Confusão existiu, mas tudo foi feito dentro da legalidade estatutária. O meu camarada José Lello não tem perfil para falar em nome do PS e muito menos dirigindo-se a Coimbra. Já o mesmo não acontece com a camarada Idália Moniz, por quem nutro simpatia e respeito, pese embora o facto de nunca termos trocado um cumprimento. Se afirma que está tudo correcto, eu acredito! Os socialistas de Coimbra esperam que os candidatos se respeitem, definam claramente os seus propósitos, que critiquem sem outras motivações, que não seja o trabalho para a afirmação do PS no distrito e no País. Sobretudo, que se respeitem os militantes, sem nenhum tipo de absurda chantagem pessoal ou emocional. Em liberdade, de acordo com os princípios e valores do Partido Socialista.