Prevenção levou à diminuição de multas em Coimbra

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Foto Gonçalo Manuel Martins

Euclides Santos está a comandar a Polícia Municipal de Coimbra desde o início do ano. Após um período conturbado, o responsável acredita que os ânimos estão mais serenos. Muito por culpa da sua “gestão participativa” que implementou logo no primeiro dia em que entrou na sede da Avenida Sá da Bandeira.

A primeira mudança aconteceu quando entregou a cada um dos agentes um inquérito de opinião interna “onde lhes dei total liberdade de resposta”. O comandante entende que “ninguém é líder se não ouvir as outras pessoas” e, como tal, só assim se conseguiu “a tão desejada coesão interna” da corporação.

A recepção à vereadora Maria João Castelo Branco, no mês de Março, e a aprovação do plano de acção foram fulcrais no trabalho inicial do comandante. Só depois, e como recorda Euclides Santos, se passou para o trabalho desenvolvido pela Polícia Municipal. Desde logo, o mais visível. Na rua, onde a acção dos agentes é, em primeiro lugar, preventiva. “Quando vamos para algum lugar, verificamos primeiro a infracção, damos tempo ao munícipe para corrigir o que está errado e, só esgotados os meios de diálogo, é que passamos para a fase repressiva”, disse.

O trabalho pré-multa contribuiu para a diminuição do número de autuações passadas pela Polícia Municipal no primeiro semestre. Um facto que não preocupa Euclides Santos, pois “não queremos passar a imagem de uma força repressiva, mas sim de uma força que se preocupa em evitar a transgressão”.

Apesar de todo este trabalho, o comandante reconhece que existem zonas onde os automobilistas continuam a transgredir. Universidade, Bota-Abaixo, Terreiro da Erva, Rua Marnoco e Sousa e Avenida Fernão de Magalhães são casos paradigmáticos, os quais devem exigir do município um trabalho aturado de busca de (boas) alternativas.

Este semestre fica também marcado pela diversificação dos trabalhos que a Polícia Municipal efectua. Prestar apoio à segurança do edifício da câmara ou às equipas de fiscalização geral do município. Euclides Santos queria mais mas a falta de meios não lhe permite dar resposta a todas as solicitações. Como tal, gostaria de contar com mais 20 elementos para criar um quarto turno e, desta forma, disponibilizar aos munícipes um serviço “24 sobre 24”.

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