Património judaico destruído em Monsanto

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Um imóvel foi “destruído” em Monsanto (a Aldeia Mais Portuguesa) e alterado no âmbito de um pretenso projecto de candidatura para subsídio ao abrigo do Plano de Acção da Rede de Alojamento das Aldeias Históricas de Portugal e do JudaísmoCasas de Monsanto.

A acusação é da Rádio Clube de Monsanto dirigida por Joaquim Fonseca, que explica que Nuno Oliveira “apresentou, em tempos, um projecto, num investimento previsto de 360 mil euros”.

“Tal como era nossa obrigação, a RCM divulgou no passado dia 17 de Julho, que o referido senhor procedeu, simplesmente, à demolição do edifício secular judaico, situado na rua principal da aldeia, sem qualquer prévio cuidado ou numeração das pedras, com vista a uma futura e séria reconstrução, dentro do mais elementar respeito pela manutenção das fachadas tradicionais, e, não roubar o espaço da via pública, na Rua do Sol Velho, como já é bem evidente no local”, explica. Segundo Joaquim Fonseca foram “alertadas as entidades oficiais que ordenaram, como lhes competia, a paragem deste atentado contra o património” mas, contudo, a 23 de Agosto, “com muita surpresa, os habitantes da aldeia deram-se conta de que as obras haviam recomeçado”.

“Salvo melhor opinião e com o devido respeito, o parecer do Igespar ( Instituto de Gestão do Património Artístico e Arqueológico) e o projecto para a realização destas obras, a serem eventualmente subsidiadas com os dinheiro dos contribuintes, neste território classificado, deviam ser do conhecimento geral e do domínio público”, afirma a Rádio Monsanto e denuncia ainda que “do aviso de obras ou de aprovação ou de licenciamento do projecto de restauro ou de recuperação do edifício em causa não há qualquer sinal da parte da autarquia de Idanha-a-Nova”.

“Assim, parece-nos que a legislação estará a ser, habilidosamente, contornada”, conclui.

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