Miguel Almeida quer Corpo de Intervenção na região Centro

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Miguel Almeida defendeu, ontem, que a região Centro também deve ter uma unidade do Corpo de Intervenção (CI) da PSP. Nesse sentido, o PSD vai apresentar uma proposta, numa das próximas reuniões de câmara. O vereador da oposição lembrou que o Centro reúne os requisitos para a instalação da referida força especial da polícia.

O autarca social-democrata frisou que estranha o silêncio dos autarcas da região. Incluindo João Ataíde, a quem acusou de não reivindicar publicamente o reforço da segurança na cidade, nomeadamente durante o Verão, como fazem outros autarcas do país. “O presidente (da câmara) não pode conformar-se que o comandante da PSP de Coimbra não tenha reforçado o (único) grupo de Intervenção Rápida” da Figueira, enfatizou.

Além disso, salientou ainda o autarca, o CI já não se encontra na cidade durante os meses de Julho e Agosto, como acontecia em anos anteriores. Ora, foi na (in)segurança “interna” que o debate se concentrou, produzindo uma subida de tom sem precedentes nas reuniões de câmara do actual mandato.

Fatal para o turismo

Reconhecendo o esforço da polícia local e que até determinada altura as questões de segurança devem ser tratadas com discrição, Miguel Almeida acusou João Ataíde de não ter passado à fase seguinte. Ou seja, a denúncia pública, face à falta de resposta por parte da tutela, e “ responsabilizar quem é preciso responsabilizar”.

Entretanto, alertou que as repetidas cenas de violência no Bairro Novo, sobretudo ao fim-de-semana, estão a gerar “uma sensação latente de insegurança”. E isso, acrescentou, “é falta para o turismo”. João Ataíde não gostou que aquilo que defende dever ser tratado com reserva fosse debatido em público e ripostou acusando o eleito da oposição de estar a criar alarme social. Até porque, sustentou, não é um assunto da competência da câmara. Mas o mais grave, acentuou o edil figueirense, é que o debate “pode gerar um falso alarme e um problema ao turismo”.

Murro na mesa

Miguel Almeida também não gostou de ter sido acusado de estar a “animar sentimentos de insegurança”. Palavra puxa palavra, a voz dos dois autarcas foi subindo de tom e o vereador do PSD não se conteve e deu um murro na mesa. Por sua vez, João Ataíde exortou o seu interlocutor a apresentar números sobre a criminalidade na cidade. O presidente garantiu, por outro lado, que a Figueira da Foz é considerada uma cidade segura. Por sua vez, sublinhou ainda, o Centro é a região do país com menor taxa de criminalidade.

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