José Elísio desvaloriza Bandeira Azul

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A afluência mantém-se ao “mesmo nível” dos anos transactos. A garantia é dada pelo presidente da Junta de Lavos. José Elísio não pode avançar com precisão o número de turistas que têm passado pela Praia da Costa de Lavos nesta época balnear, mas adianta que são vários milhares. Como tal, o balanço só pode ser “extremamente positivo”, diz. O cenário de pior Verão dos últimos anos, como tem sido apontado, não chegou portanto à praia daquela freguesia. “Continuamos a ver tudo cheio”, afirma o presidente.

A Praia da Costa de Lavos não viu hasteada, no início da época balnear, a Bandeira Azul. Novamente. Tudo por causa do muro, construído ilegalmente pela autarquia figueirense, à revelia da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

Desde 2006, o Ministério do Ambiente recusa-se a atribuir a bandeira àquela praia, não obstante reunir todos os requisitos. Este ano, a câmara nem avançou com a candidatura. Mas o presidente da junta não atribui um valor significativo à Bandeira Azul. “Não é por isso que vêm mais ou menos pessoas, é só mais um encargo para a câmara”, afirma.

Até porque a praia, recorda, reúne óptimas condições que os transeuntes têm aproveitado. Nomeadamente, a qualidade da água e da areia (está classificada como Praia Dourada), os fáceis acessos, os diversos balneários públicos, a assistência prestada pelo núcleo de Carvalhais da Cruz Vermelha Portuguesa e a gastronomia.

Defender a costa

Para além, claro está, da tradicional arte xávega. “As pessoas têm curiosidade de ver puxar a rede com o peixe ainda a saltar, ter a possibilidade de comprá-lo ainda vivo e confeccioná-lo fresco”, ilustra o autarca. Como tal, a Bandeira Azul não é uma prioridade para José Elísio. Antes, assegura, está a defesa da orla costeira, para que não desapareçam a praia e a povoação.

Para além do sol e mar, a Praia da Costa de Lavos possui um parque de merendas equipado, com parque de estacionamento para 300 viaturas, campo radical e de jogos e parque infantil. Faltam-lhe, porém, locais de estadia, como unidades hoteleiras ou parques de campismo. E, apesar da animação veraneante criar outros motivos de atracção, não há disponibilidade financeira para fazer mais, explica José Elísio. No entanto, garante, “não é por isso que os visitantes deixam de aparecer”.

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