Foto Luís Carregã

Ainda não é conhecida a decisão do Ministério das Obras Públicas relativamente à reprogramação de investimentos no Metro Mondego, no âmbito do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).

À saída de uma reunião do Conselho de Administração da sociedade, e que ontem teve lugar, o presidente Álvaro Maia Seco escusou-se a comentar o atraso, respondendo apenas como já o fez noutras ocasiões: “cada semana que passa sem decisões, é uma semana que o projecto se atrasa”.

O que é certo é que, enquanto não obtém resposta do Estado, a administração da Metro Mondego continua a preparar o Plano de Actividades para o presente ano e o Plano Estratégico para o período 2010-2012.

Documentos que já tinham sido solicitados pela Assembleia Geral de 4 de Maio e que serão analisados na reunião que terá lugar no próximo mês de Setembro. “Conto, até final do mês, pedir ao presidente da Assembleia-Geral (Carlos Encarnação) a marcação dessa reunião”, disse.

Na ordem de trabalhos de ontem, constava o início da discussão da proposta de revisão das bases de concessão do projecto. Para já, os termos ainda não foram definidos, estando reservada para a próxima reunião do Conselho de Administração a discussão mais aprofundada sobre o tema.

No fundo, e como explicou Álvaro Maia Seco, está em causa o enquadramento da participação da Refer e da CP que têm, neste momento, a seu cargo grande parte dos investimentos do projecto.

Concursos a

aguardar decisão

Enquanto não há resposta do Estado, continuam a aguardar resposta as adjudicações dos concursos já lançados para o material circulante, construção da infra-estrutura no troço São José – Alto S. João, sinalização, telecomunicações, energia e subestações e construção da infra-estrutura no troço Coimbra B – Portagem. Por lançar estão ainda os concursos, ainda no âmbito da 1.ª fase, relativos à construção da infra-estrutura no troço Portagem – São José, equipamento e mobiliário urbano, bilhética e Parque de Materiais e Oficinas (em Ceira).