Escola Brotero – Pedaços da sua História ( n.º 12)

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A Brotero não será apenas uma fortaleza de sólidas muralhas ou um repositório de programas, normas, cursos e leis. Tal como os castelos de outrora, é também o baluarte da força anímica dum povo, eivado de projectos, de sonhos, da força de viver (e conviver), do sentido do bem e da beleza, do espírito de aventura, da ânsia de buscar, da dureza das pedras, do perfume das rosas…

Ora, a circunstância de a Escola ser durante largos anos frequentada por jovens cuja formação predominantemente tecnicizante deixava na base sérias lacunas culturais levou a que a Brotero, desde muito cedo, se preocupasse com a dinamização de actividades de complemento curricular. Assim, muitas iniciativas foram tomadas (quer por professores, quer por alunos, quer pelos órgãos de gestão), iniciativas que posteriormente continuaram, agora já também por razões diferentes – preenchimento saudável de tempos livres, prevenção de vícios sociais, descoberta e desenvolvimento de competências, recreio e diversão, conquista de bem-estar…

Foi a criação de Clubes (prática corrente): de Teatro, a actuar dentro e fora da Escola; Rádio – aqui nasceu o pivô da RTP João Fernando Ramos; Música, que chegou a atravessar fronteiras; Folclore; Ciência; Filatelia (com parcerias interessantes); Fotografia; Artes Plásticas; Numismática; Informática (alargada aos utentes da Escola); Montanhismo; Clube Europeu; Robótica, que recentemente conseguiu o 3.º lugar num festival nacional em Castelo Branco; o Clube do Mar, ligado à Expo’98; e muitos, muitos outros. Só o célebre CDAI (Círculo de Desporto, Artes e Ideias), verdadeiro fenómeno de impacto, nascido em 1987 graças o empenho do professor Fernando Castro, chegou a ter em funcionamento simultâneo e de forma excepcionalmente dinâmica trinta e cinco Clubes (chegando ao conhecimento dos Ministros da Juventude da CEE em 1990).

Foram as famosas Majorinhas que, acompanhadas da igualmente famosa Fanfarra, se abriram à cidade (e ao país) no início dos anos setenta, pela mão do professor Joaquim Teixeira Santos.

São as Feiras do Livro; os Jogos Florais; as Comemorações Oficiais (IV Centenário da publicação d’ OS LUSÍADAS, IV Centenário da morte de Camões, …); as Festas e Campanhasde Natal; os Arraiais Populares no final do ano lectivo; os Desfiles de Moda; a montagem de uma Sala de Jogos; as Campanhas Humanitárias, incluindo as promovidas pelo Núcleo de Projectos Solidários; os Jornais (que se escrevem ou lêem ). São as Competições Desportivas; os Dias Temáticos (Dia Mundial da Criança, Dia Internacional para a Não-Violência,.. ); as Jornadas (de Secretariado, …), com a colaboração de pessoas extra-escola e empresas; a participação em concursos (Olimpíadas de Matemática, Olimpíadas do Ambiente, …) e Projectos Nacionais (Escola – Electrão, Educação para o Empreendedorismo,… ); a programação de sessões e palestras ( Energias Alternativas, Família, …), dinamizadas por figuras de prestígio da cidade; as Semanas Culturais; os programas de Escola Aberta em tempo de férias; as variadíssimas Exposições (em comemoração do Dia Mundial da Saúde, do Dia Mundial dos Direitos Humanos,…) que se promovem ou se visitam; o aproveitamento da Biblioteca/Mediateca; as Visitas de Eestudo; as iniciativas do actual Gabinete do Aluno (exposições seguidas de debate, projecção de filmes-vídeo, …); a assistência a espectáculos de teatro; etc., etc…

Enfim, uma rota de viagem sem termo…

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