O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) recebeu, no âmbito do programa ERASMUS, um elemento da Akademia Humanistyczno-Ekonomiczna de Lodz (The University of Humanities and Economics), Polónia.
Para Aleksandra Krajewska, oriunda da universidade polaca, o IPG é uma instituição “moderna e muito bem organizada” que tem “um grande potencial quer em termos técnicos, quer em termos humanos”.
A qualidade das instalações e o número de protocolos que o politécnico tem mantido com vários estabelecimentos de ensino superior europeus foram outros aspectos sublinhados a propósito da acção de mobilidade que concretizou na Guarda.
Neste contexto, Aleksandra Krajewska considera que “encontrou pessoas muito empenhadas” e disponíveis “para partilharem a suas experiências com colegas estrangeiras”. Por outro lado, esta responsável por um gabinete de saídas profissionais na universitdade polaca, disse ter “gostado da cidade”, relativamente à qual vinha com a ideia de ser “pequena e cinzenta”.
“Mudei completamente a ideia. A cidade está localizada numa área encantadora, rodeada de montanhas e com lugares fantásticos para descobrir”, afirmou Aleksandra Krajewska. Na sua opinião, a Guarda tem uma “mais-valia nas pessoas que aqui vivem. Julgo que os habitantes são o mais importante tesouro desta cidade”, onde gostou de apreciar a Sé Catedral e o centro histórico.
A polaca manifestou o desejo de voltar para “conhecer outras regiões, outras cidades – como Porto, Coimbra e Lisboa e a zona de Sintra. Portugal “é um lugar esplêndido”.
Afirmação internacional
deve prosseguir
Satisfeito com estes programas de mobilidade está Fernando Neves, vice-presidente do IPG, que salienta a importância destas acções para o politécnico.
“O esforço para empreender o projecto da internacionalização enriquece-nos de conhecimentos científicos e culturais, contribuindo para uma maior divulgação da cidade e da região”, sustenta o também responsável pela área da mobilidade e relações internacionais.
Na sua opinião, a mobilidade de docentes e funcionários tem tido um “efeito marcante nas pessoas quer pelo facto de constatarem que estão num mundo sem grandes diferenças, como pelo facto de ficaram com a consciência de que aquilo que é feito no IPG não é muito diferente, sendo muitas vezes melhor que em outras instituições pelo mundo fora”.
Para Fernando Neves, a internacionalização evidencia, por outro lado, a necessidade de uma maior afirmação do IPG além-fronteiras. “Estas experiências preparam-nos para o futuro e têm promovido o enriquecimento do meio académico, fornecendo mais ensinamentos aos alunos”.
Por outro lado, salienta que tais contactos fornecem aos professores “oportunidades de desenvolvimento de investigação partilhada com outras instituições”. Aos alunos “proporcionam-lhes a ocasião de conhecerem outros países, outras vivências e culturas”, salientou.