“Treinar a formação não é trabalho menor”

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Defende as virtudes da formação e garante que é um técnico igual aos demais. Arinto tem, aliás, um feeling: as camadas jovens é que vão salvar todos os clubes.

Aos 15 anos provocou um “bate boca” na comunicação social entre Raúl Pinho, ex-técnico do U. Coimbra e actualmente observador do Benfica, e o técnico academista Vítor Manuel.

Jogou uma época na Académica, mas construiu a carreira nas camadas jovens com o União no peito. João Paulo Arinto, apenas Arinto no “mundo do futebol”, é hoje técnico das camadas jovens do Vigor. Muita da experiência acumulada como praticante é incluída nas palestras. E não faltam histórias: “o velho capitão Mário Wilson falou comigo olhos nos olhos e passei a ganhar 10 contos (50 euros) por mês. Há 30 anos era muito dinheiro. Aliás, fui o primeiro atleta na história da Académica, com 14 anos, a ganhar este montante!”.

Já de azul/grená vestido, Arinto passou dos iniciados para os juniores – fez três épocas – e passou a treinar, também, com os seniores. O que à partida parecia um benefício desgastou o jovem jogador.

Arinto confessa que as “cargas, com 15/16 anos, deixaram algumas marcas” e que a carreira como sénior podia ter sido diferente… se os tempos fossem outros – confrontado com a situação do U. Coimbra emociona-se e pede diplomaticamente “outro tema”.

As chamadas à selecção nacional, na companhia de Tá, outra referência do futebol jovem azul, estão entre “as boas notícias” que Arinto guarda no “baú das recordações”.

Saudosismo à parte, o agora técnico considera que “ainda bem que a metodologia de treino evoluiu e que as condições proporcionadas às camadas jovens são completamente diferentes”.

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