Câmara de Coimbra quer reformular o PROT-Centro

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As críticas da Câmara de Coimbra já são antigas, mas houve sempre a esperança de que as propostas formuladas tivessem acolhimento naquele que é um documento que faz “o enquadramento estratégico, a visão e as opções de base territorial”. Agora que já é conhecido o parecer final, que terá ainda direito a discussão pública, o município veio expressar a sua discordância em relação às opções tomadas.

Desde logo, e como fez questão de referir o vice-presidente João Paulo Barbosa de Melo, pelo facto de “não evidenciar a centralidade de Coimbra no contexto regional e nacional”. O autarca lembrou que “o PROT-Centro deverá assumir Coimbra como o único centro urbano regional de 1.º nível”.

Por outro lado, este plano “não destaca, nomeadamente, o potencial a retirar da capacidade existente em Coimbra na área da saúde, assumindo-a como pólo nacional de excelência na saúde”.

A fraca taxa de execução do Plano Rodoviário Nacional, o não reconhecimento da existência de um aeroporto low cost na região ou de um aeródromo como o de Coimbra, a omissão relativa à existência de infra-estruturas de acolhimento e apoio empresarial com uma tipologia mista ou diversa e a excessiva área mínima definida para os Núcleos de Desenvolvimento Turístico são, entre outras, algumas das questões que levam o município a exigir a reformulação do plano.

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