DB-Carlos Jorge Monteiro

As lavadeiras do Mondego, que lavavam a roupa “das senhoras da cidade” no rio, vão voltar. A Junta de Freguesia de Torres do Mondego está a desenvolver um projeto de valorização do território, que passa por incluir a recriação histórica num pacote turístico. A intenção é travar o abandono e atrair turistas.

Longe vão os tempos em que a roupa demorava uma semana a ser lavada, nas águas cristalinas do rio. As lavadeiras, mulheres das zonas ribeirinhas, levavam de Coimbra trouxas de roupa que podiam pesar 40 kg (ver texto em baixo).

“Chegava a haver 200 mulheres a lavar no rio”, recorda Maria Augusta Ribeiro, 72 anos, lavadeira até aos 38. Desde 2008, mata saudades uma vez por ano na reprodução da barrela à moda antiga, organizada pelo Rancho Folclórico Rosas do Mondego e da Associação Desportiva e Recreativa dos lugares de Casal da Misarela, Misarela, Vale de Canas, Barca e Ribeira (ADR).

A intenção é “homenagear as lavadeiras e lembrar o convívio de outros tempos”, explica Conceição Caetano, da direção do rancho e membro da Junta de Freguesia. O executivo, liderado por Paulo Cardoso, quer pegar na ideia e transformá-la num “polo de atração”.

Pode ler a reportagem na íntegra na edição impressa desta segunda-feira, 13 de agosto, do Diário As Beiras