Este foi um ano mau para alguma produção agrícola e as cebolas não foram exceção, defende Ramiro Barradas. Este ceboleiro, que integra a organização da Feira das Cebolas e participa nela há 33 anos, desde a sua primeira edição como tal, considera que essa foi a razão para a baixa afluência de vendedores ao evento que começou este sábado e que se prolonga até ao dia 18.
Na tarde de domingo, estava sozinho na Praça do Comércio a vender tranças de cebolas, mas garante que um colega estava ausente e que outros dois vendedores iriam aparecer ao longo da semana. Porém, desde o início da feira até ao momento referido, teria vendido 150 tranças (ou réstias), cada uma com 25 cebolas.
As restas, garante, não são só uma tradição, mas ajudam a conservar melhor as cebolas e têm uma componente prática, pois podem ser penduradas.
Pode ler a reportagem na íntegra na edição impressa desta segunda-feira, 13 de agosto, do Diário As Beiras