FOTO DB / PEDRO RAMOS

Nas redes sociais, vários sócios afirmaram que a nova camisola não estava de acordo com os estatutos. A direção já pediu à empresa dos equipamentos para o substituir

“O equipamento tem de ser todo preto e não pode haver margem para dúvidas na interpretação”. A frase é de João Santana, sócio, membro do Conselho Académico (CA) e co-autor do livro Académica – História do Futebol.

Nos últimos dias, o novo equipamento da Académica deu que falar nas redes sociais e vai mesmo ser trocado.

O DIÁRIO AS BEIRAS auscultou alguns membros do CA sobre o assunto.

Francisco Andrade, n.º 2 do CA, e antigo treinador da Briosa na final da Taça de 1969 diz que “há coisas na Académica que se foram perdendo naturalmente, mas, ao menos, conserve-se o equipamento”.

Jorge Martins encabeçou uma das duas listas a concorrer ao Conselho Académico e diz que “se calhar há questões mais importantes, e que são mesmo dramáticas, como a situação financeira”. Mas, se o equipamento cumpre ou não os estatutos, é de fácil resposta: “Há quem diga que ele não é preto, mas sim cinzento escuro e provando-se que tem outra cor é inaceitável. De qualquer forma, os estatutos não dizem que pode ter riscas…”. atira.

Contactado para comentar o assunto, o antigo presidente da Académica, Campos Coroa afirmou que “houve um lapso da empresa que já está remediado. O equipamento é todo preto e só quem vê de perto consegue ter essa certeza, mas ao longe parece ter várias tonalidades. No entanto, tanto quanto sei, a direção entendeu que, para que não houvesse dúvidas, ele deveria ser substituído e foi-lhe prometido que chegaria ainda no sábado passado, antes do jogo, mas isso não aconteceu”, refere Campos Coroa. Ainda assim, acrescenta, “já houve equipamentos muito mais feios…”.

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