“Karaté está tão enraizado em mim que nunca vai sair”

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Como é que surgiu o karaté na sua vida?

Comecei com seis anos no Sport Club Conimbricense. O meu pai já tinha sido karateca e eu era um pouco reguila na escola – muito faladora, distraída e batia facilmente nos rapazes – e ele achou por bem meter-me no karaté.

E a experiência correu tão bem que foi campeã do mundo sete vezes…

Sinceramente, já nem me lembro bem. Fui duas vezes nos Estados Unidos, uma vez na Finlândia, na Suíça, África do Sul, Portugal e Alemanha. Depois mais algumas vezes campeã da Europa.

O karaté ocupa uma parte importante da sua vida?

Atualmente, dou treinos às terças, quartas, quintas e sextas-feiras. Às quintas-feiras damos um treino às 09H00 e aí aproveito para treinar, porque é o meu marido que dá o treino. À sexta-feira, o dia é completamente dedicado ao karaté. Começo às 09H30 e acabo às 21H30, sempre seguido, só com uma hora de intervalo… Quando era atleta, fazia três treinos de karaté semanais, depois fazia treino físico e, por vezes, depois do meu treino, ainda ia para os Arcos do Jardim, treinar com outros colegas. Mas penso que o que fez a diferença foi a atitude que tinha tanto no treino como na vida. O ser atleta não é só praticar desporto, mas escolher afastar-se de determinados estilos de vida. A minha vida era escola e karaté.

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