Greve dos trabalhadores da saúde provoca caos no hospital

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SINTAP, que convocou a greve, fala de uma adesão entre os 80 e os 90 por cento

Serviços encerrados, consultas e cirurgias canceladas, exames que ficaram por fazer. A greve dos trabalhadores do setor público da saúde, que começou ontem e termina hoje às 24H00, está a provocar “o caos” no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), disse Jacinto Santos, coordenador regional do SINTAP (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Publica) falando de uma adesão “entre os 80 e os 90 por cento”. No primeiro dia, o protesto, que abrange assistentes operacionais, administrativos e técnicos superiores, “superou as expetativas”. Para hoje, a previsão é que “a confusão continue”. Até porque também os enfermeiros dos CHUC marcaram uma paralisação de três horas, entre as 10H00 e as 13H00 (ver última).
“Muitos serviços encerraram e alguns estão a funcionar com serviços mínimos”, adiantou ontem Jacinto Santos, também secretário da FESAP (Federação de Sindicatos da Administração Pública). No CHUC, “na urgência, na esterilização e imagiologia, a adesão foi de 100 por cento”, assegurou Ricardo Domingos, secretário regional do SINTAP. Além disso, serviços como “a reumatologia, pneumologia, além do bloco operatório de oftalmologia e do secretariado de endocrinologia” também foram afetados.
“Tinha uma consulta marcada e ando ansiosa porque vou saber resultados de exames e não tive consulta nenhuma”, lamenta Maria da Conceição Marques, 59 anos. “Na pneumologia está tudo fechado nem consegui que me passassem uma justificação”, conta a utente. “Na nefrologia estava tudo normal mas sei que há serviços que não estão a funcionar”, disse Manuel Cruz, 75 anos, à saída de uma consulta. Já Manuel Ginja deslocou-se da Covilhã para uma consulta de Cardiologia que se realizou, mas não conseguiu marcar exames. “Os serviços estão encerrados sem qualquer indicação”, relatou.

Notícia completa na edição impressa de hoje

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