O Comando Distrital de Coimbra da PSP assinalou, ontem, na Figueira da Foz, o 140.º aniversário, sob o signo da descida acentuada da criminalidade e o anúncio de obras e do reforço dos recursos humanos e meios técnicos. A cerimónia foi presidida pela secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, tendo como anfitrião o presidente da autarquia figueirense, João Ataíde.
A criminalidade no distrito de Coimbra, em 2017, tendo como referência o ano anterior, no que à PSP diz respeito, anunciou o comandante distrital, José Fernandes, desceu nove por cento, em relação às participações sobre criminalidade geral, e 37,4 por cento, nas ocorrências de criminalidade violenta grave.
Por sua vez, a proatividade policial permitiu detetar mais 20 por cento de crimes. Ainda no sentido ascendente, registaram-se mais 15,6 por cento de detenções, numa total de 757.
“O trabalho da PSP vai muito além daquilo que as estatísticas mostram”, acentuou Isabel Oneto. “Coimbra e a Figueira da Foz são destinos seguros”, afiançou Luís Farinha, diretor nacional da PSP, quando aludiu aos números divulgados.
A PSP “é uma polícia de grande competência”, elogiou, por sua vez, João Ataíde. O autarca da Figueira da Foz, por outro lado, exortou aquele membro do Governo a não reduzir o número de efetivos da PSP na cidade, tendo como pretexto a descida da criminalidade, e a secretária de Estado garantiu-lhe que tal não acontecerá.
O comando distrital da PSP, com atividade em Coimbra e na Figueira da Foz, verá rejuvenescer o seu efetivo, em cerca de um quarto, nos próximos três anos, em particular na carreira de chefe, que atingirá os 50 por cento.
Os meios materiais, por seu turno, durante o mesmo período de tempo, serão melhorados, com a substituição de 40 por cento das viaturas e 25 por cento dos computadores.
Tendo, também, como objetivo melhorar as condições de trabalho dos polícias e oferecer mais qualidade e conforto a quem recorre aos serviços daquela força de segurança, serão realizadas obras no comando, na 2.ª Esquadra de Coimbra e na Divisão da Figueira da Foz. O investimento total na requalificação dos três imóveis, cuja empreitada arranca em 2018, atinge cerca de um milhão de euros.
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