José Niza e José Calvário são, respetivamente, responsáveis pela letra e música da canção que, pela voz de Paulo de Carvalho, representou Portugal no Festival da Eurovisão em 1974. Em tempo de eurovisão, a música parece deixar o mote, em Coimbra, para uma reflexão sobre o que há de vir.
A letra sugere uma história de amor, nos anos 70, vivida no fulgor da juventude, com entrega e paixão. Depois, o vazio… onde se coloca tudo em causa.
Na cidade dos estudantes, onde, nos anos 60 e 70 do século passado, a Briosa gerava turbilhões de emoções, esse amor carnal, juvenil e juvial, talvez fosse mais fácil.
Mas, como diz a canção, “amar é ganhar e perder”. E esses tempos já foram mais fáceis. Mais de ganhar do que de perder.
Foi nessa dicotomia que a Académica conseguiu, nas últimas semanas, que meia cidade estivesse do seu lado.
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