Este ano, a edição da Queima das Fitas corre o sério risco de perder um dos seus grandes dinamizadores: a Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra (AAC).
Em causa está a (falta de) distribuição dos lucros da festa estudantil nos últimos dois anos, cujos montantes nunca chegaram aos cofres das secções da academia. Quem o garante é Emanuel Nogueira, vice-presidente da Secção, que reiterou o boicote enquanto “estas questões não forem clarificadas”.
“Nos últimos dois anos, verificaram-se discrepâncias na ordem das dezenas de milhares de euros entre os relatórios de contas da Comissão Organizadora e da Tesouraria da AAC relativos à Queima das Fitas. Trata-se de uma situação inaceitável e que deve ser explicada aos estudantes. Enquanto isso não acontecer, e não se perceber que montantes devem ser distribuídos às secções, nós, Secção de Fado, não faremos parte da Queima das Fitas”, afirmou o responsável, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Antigos organizadores afastam suspeição
Luís Lobo, secretário-geral da Queima das Fitas nas edições de 2016 e 2017 – terminou mandato no passado mês de setembro –, rejeita “qualquer tipo de suspeição ou ações pouco transparentes”, garantindo que toda a gestão das contas se pautou com honestidade e rigor.
“Neste processo, o Conselho Fiscal da AAC pediu mais esclarecimentos sobre os relatórios e sempre tivemos o cuidado de prestar todas as informações sobre os movimentos bancários e a gestão financeira”, frisou Luís Lobo.
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