Que espetáculo (“Luz”) os conimbricenses podem esperar esta quinta-feira?
Vai ser um espetáculo com a emoção e a nostalgia que o fado e a música portuguesa exigem, agora com um repertório muito dinâmico e, por isso, uma panóplia de sensações desde que “Luz” iluminou o alinhamento.
Vai atuar no Grande Auditório do Convento São Francisco. Qual a sua opinião sobre a sala?
É uma sala muito bonita que pude visitar recentemente e que tenho muita vontade de poder atuar. Não só pela acústica tão conhecida, mas pela boa energia que se tem nesta sala tão especial. Estou ansiosa por este dia.
Coimbra é, também, conhecida pelo seu Fado. Existe “algo” deste tipo musical nos temas que interpreta?
Tenho um tema do meu disco “Raiz” que é tocado com guitarra de Coimbra. Foi um tema feito pelo André Sardet e tocado pelo meu primo Bruno Costa que mora em Coimbra e toca guitarra de Coimbra de uma forma sublime. Sempre adorei o fado de Coimbra e a afinação da guitarra de Coimbra. O Fado de Coimbra mantém uma elegância e romantismo que pouco se vê noutra canção portuguesa. Para mim que sou uma romântica nata, esta imagem da serenata e do flirt à antiga encanta-me, daí querer tanto fazer este encontro entre o fado de Coimbra e o de Lisboa. Já tenho feito também algumas participações em concertos do grupo Cordis que me tem ajudado a descobrir toda uma Coimbra encantada. Neste concerto não os poderei ter comigo, mas, muito em breve, terei algo a revelar.
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